Bom, vou ser bem direta: o filme atingiu minhas expectativas. Pronto, falei. Mas agora posso falar mais. Sexta -feira à noite fui ao hopping Frei Caneca e assisti a película. Estava ansiosa, queria avaliar roteiro, produção, tudo. Não acredito que o filme esteja preparado apenas para o público leitor do Paulo Coelho, como li em algumas críticas. A história é simplesmente simples. Não pode ser original, mas é uma história rica em reflexão, assim como é o autor do livro.
Senti uma sensação muito boa quando sai do cinema. Pra começar, a trilha sonora bem selecionada. Preciso de todas as músicas. As mensagens que o filme passou me deixaram "tocadas". A necessidade que o ser humano tem de ser feliz. Uma pessoa pode ter tudo, mas não ter a felicidade. Aí vêm as perguntas: Como ser feliz? O que é ser feliz? E o filme mostra que podemos encontrar a felicidade nas coisas simples da vida. A atriz Sarah Michelle Gellar (como Veronika) conseguiu aproximar o público para alguns questionamentos da vida.
A diretora do filme, Emily Young, optou por uma trama natural, tornando todo o ambiente e atores bastante humanos. Pode-se perceber também a fotografia, que preza o tempo todo por cores mais escuras e planos mais fechados, criando uma certa sensação de aperto, clausura, dentro do seu próprio ambiente.
Mas no desfecho, vê-se toda a beleza e simplicidade da vida em pequenas atitudes. Veronika Decide Morrer é um filme simples, que acerta na abordagem da história. Um ótimo filme, que serve não só de entretenimento, mas para reflexões sobre nós, seres humanos.
25 de ago. de 2009
21 de ago. de 2009
PAULO COELHO
Raul, Gil e Veronika
Hoje o dia parece rico em polêmicas. Não vale a pena discutir apenas pelo prazer de argumentar alguma coisa, mas não posso deixar passar três assuntos em branco – já que tenho uma direta relação com eles.
Começamos com Raul Seixas. Como declarei para a revista “Rolling Stone”, vinte anos atrás eu estava fazendo o Caminho de Roma quando soube de sua morte em uma cabine telefônica. Liguei para o Brasil (como fazia uma vez por semana) para ver se minha mulher estava bem. Tinha três moedas de cinco francos no bolso, um minuto e meio de conversa. Eu disse: “oi Cris, tudo bem?”. E ela: “Não sei se eu te conto”. Caiu a primeira moeda, depois a segunda e daí ela disse: “O Raul morreu”. Caiu a terceira moeda.
Fico muito contente ao ver que hoje Raul está mais vivo que nunca. Mas não se iludam: em seus últimos anos de vida era motivo de chacota para apresentadores de TV, e sistematicamente ignorado ou atacado pela imprensa. Eu acompanhei isso de perto – não é informação que me passaram. Mais de uma vez Raul me perguntou: “por que os jornalistas me odeiam tanto?” Infelizmente, a tragédia consagra. Assistimos a Jim Morrison no passado, e assistimos a Michael Jackson agora.
A imprensa fez tudo para destruir Michael Jackson e, quando ele morreu, a comoção popular foi gigantesca. Longe de mim dizer que Raul morreu porque sentia-se rejeitado – sua morte foi uma escolha, e ponto final, não cabe a ninguém julgar sua decisão. Mas se estivesse vivo, não sei se seu ( ou nosso, dependendo das músicas) trabalho teria a repercussão que merece. Quem tiver paciência, que leia o brilhante discurso feito por Marco Antonio logo depois da morte de Julio Cesar, em “Julius Cesar” de Shakespeare.
Passamos para Gilberto Gil. Hoje um jornal paulista questiona o fato de Gil ter pedido apoio da Lei Rouanet. Ora bolas, não foi ele quem criou tal lei, e merece tanto respeito como todo e qualquer artista. Foi um ministro íntegro, levou a cultura brasileira a cantos aonde não conseguia chegar, teve o respeito, a atenção e o carinho de todos os seus pares estrangeiros. Para mim, foi talvez o melhor ministro da Cultura que tivemos recentemente. E no entanto, só pelo inscrever-se no programa, é imediatamente questionado. O atual detentor da pasta, Juca Ferreira, diz com toda razão: “a lei é para consagrados e não consagrados”. Gilberto Gil tem tanto direito de pleitear o apoio da Lei Rouanet como qualquer outro artista brasileiro. Ou será que é preciso que morra – como aconteceu com Raul – para ter seu inegável talento reconhecido?
Terminamos com “Veronika decide morrer”, o filme. Em primeiro lugar quero alertar a todos que não sei dos desígnios divinos, mas não tenho planos de morrer – como o personagem do título – tão cedo. Muito pelo contrário, espero completar meus vividos 62 anos na madrugada de domingo para segunda-feira. Não vi o filme. Recusei todas as entrevistas que me pediram, incluindo a do portal G1, onde mantenho este blog.
Tudo isso porque não sou o autor do roteiro, não dirigi, não conheço Sarah Michelle Gellar, e não acompanhei nada de perto. E qual minha surpresa hoje, ao ler as críticas? Em 80% dos casos, esqueceram o filme e preferiram partir para o ataque pessoal contra o autor do texto no qual “Veronika decide morrer”é baseado (neste caso, aquele que vos escreve). É a primeira vez que vejo o livro sendo mais importante que a película. Quais são os autores dos filmes baseados em livros que estão atualmente em cartaz? Eu sei alguns. Mas em nenhuma das resenhas o crítico os menciona. Mencionam diretor, ator etc. – mas é absolutamente irrelevante o livro que deu origem, porque a linguagem do cinema nada tem a ver com o autor do texto.
Exceto, claro, no caso de “Veronika decide morrer”. Evidente se a crítica fosse sobre o livro, eu não estaria aqui escrevendo isso. Mas não é, e não é justa a associação. Podem não gostar do que eu escrevo; podem também não gostar do filme. Mas um crítico com dignidade não faria associações que simplesmente não existem.
Raul Seixas, Gilberto Gil, Veronika. Todos, com muito orgulho, nascidos no Brasil (embora na ficção Veronika seja eslovena, e no filme foi transformada em nova-iorquina). Um país generoso, onde ainda bem as pessoas sabem o que querem – apesar das manipulações que têm data marcada para chegar, e data marcada para sair.
Fonte: Coluna do G1
Hoje o dia parece rico em polêmicas. Não vale a pena discutir apenas pelo prazer de argumentar alguma coisa, mas não posso deixar passar três assuntos em branco – já que tenho uma direta relação com eles.
Começamos com Raul Seixas. Como declarei para a revista “Rolling Stone”, vinte anos atrás eu estava fazendo o Caminho de Roma quando soube de sua morte em uma cabine telefônica. Liguei para o Brasil (como fazia uma vez por semana) para ver se minha mulher estava bem. Tinha três moedas de cinco francos no bolso, um minuto e meio de conversa. Eu disse: “oi Cris, tudo bem?”. E ela: “Não sei se eu te conto”. Caiu a primeira moeda, depois a segunda e daí ela disse: “O Raul morreu”. Caiu a terceira moeda.
Fico muito contente ao ver que hoje Raul está mais vivo que nunca. Mas não se iludam: em seus últimos anos de vida era motivo de chacota para apresentadores de TV, e sistematicamente ignorado ou atacado pela imprensa. Eu acompanhei isso de perto – não é informação que me passaram. Mais de uma vez Raul me perguntou: “por que os jornalistas me odeiam tanto?” Infelizmente, a tragédia consagra. Assistimos a Jim Morrison no passado, e assistimos a Michael Jackson agora.
A imprensa fez tudo para destruir Michael Jackson e, quando ele morreu, a comoção popular foi gigantesca. Longe de mim dizer que Raul morreu porque sentia-se rejeitado – sua morte foi uma escolha, e ponto final, não cabe a ninguém julgar sua decisão. Mas se estivesse vivo, não sei se seu ( ou nosso, dependendo das músicas) trabalho teria a repercussão que merece. Quem tiver paciência, que leia o brilhante discurso feito por Marco Antonio logo depois da morte de Julio Cesar, em “Julius Cesar” de Shakespeare.
Passamos para Gilberto Gil. Hoje um jornal paulista questiona o fato de Gil ter pedido apoio da Lei Rouanet. Ora bolas, não foi ele quem criou tal lei, e merece tanto respeito como todo e qualquer artista. Foi um ministro íntegro, levou a cultura brasileira a cantos aonde não conseguia chegar, teve o respeito, a atenção e o carinho de todos os seus pares estrangeiros. Para mim, foi talvez o melhor ministro da Cultura que tivemos recentemente. E no entanto, só pelo inscrever-se no programa, é imediatamente questionado. O atual detentor da pasta, Juca Ferreira, diz com toda razão: “a lei é para consagrados e não consagrados”. Gilberto Gil tem tanto direito de pleitear o apoio da Lei Rouanet como qualquer outro artista brasileiro. Ou será que é preciso que morra – como aconteceu com Raul – para ter seu inegável talento reconhecido?
Terminamos com “Veronika decide morrer”, o filme. Em primeiro lugar quero alertar a todos que não sei dos desígnios divinos, mas não tenho planos de morrer – como o personagem do título – tão cedo. Muito pelo contrário, espero completar meus vividos 62 anos na madrugada de domingo para segunda-feira. Não vi o filme. Recusei todas as entrevistas que me pediram, incluindo a do portal G1, onde mantenho este blog.
Tudo isso porque não sou o autor do roteiro, não dirigi, não conheço Sarah Michelle Gellar, e não acompanhei nada de perto. E qual minha surpresa hoje, ao ler as críticas? Em 80% dos casos, esqueceram o filme e preferiram partir para o ataque pessoal contra o autor do texto no qual “Veronika decide morrer”é baseado (neste caso, aquele que vos escreve). É a primeira vez que vejo o livro sendo mais importante que a película. Quais são os autores dos filmes baseados em livros que estão atualmente em cartaz? Eu sei alguns. Mas em nenhuma das resenhas o crítico os menciona. Mencionam diretor, ator etc. – mas é absolutamente irrelevante o livro que deu origem, porque a linguagem do cinema nada tem a ver com o autor do texto.
Exceto, claro, no caso de “Veronika decide morrer”. Evidente se a crítica fosse sobre o livro, eu não estaria aqui escrevendo isso. Mas não é, e não é justa a associação. Podem não gostar do que eu escrevo; podem também não gostar do filme. Mas um crítico com dignidade não faria associações que simplesmente não existem.
Raul Seixas, Gilberto Gil, Veronika. Todos, com muito orgulho, nascidos no Brasil (embora na ficção Veronika seja eslovena, e no filme foi transformada em nova-iorquina). Um país generoso, onde ainda bem as pessoas sabem o que querem – apesar das manipulações que têm data marcada para chegar, e data marcada para sair.
Fonte: Coluna do G1
Veronika Decide Morrer
Hoje é o dia que estreia o filme Veronika Decide Morrer. A essa altura , muita gente já assistiu. Eu tô indo ao cinema no shopping Frei Caneca, às 20h. Não dá pra não assistir hoje. A ansiedade é grande. Já li diversas críticas, mas não quero levar em consideração.
Minha maior vontade de assistir resumi-se em uma coisa: É uma adaptação do livro do Paulo Coelho. Na verdade, um best-seller. Outro ponto a favor é que eu gosto da atriz principal, a Sarah Michelle Gellar.
A pobre Veronika está a sofrer. É verdade que esta jovem, aos 28 anos de idade, leva uma vida aparentemente invejável, com um bom apartamento em Nova York, onde ganha a vida num emprego para além de satisfatório. Dona de uma beleza admirável. Mas essas coisas não bastam quando o íntimo é feito de vácuo. No filme, a atriz desencontra-se com a felicidade propriamente dita: as posses não lhe preenchem, seu rosto bonito e atraente expõe antes melancolia que realizações. E ela julga as pessoas em seu entorno frias e vazias.
Nesse mundo vazio, Veronika só vê uma opção : suicidar-se. Eis a trama da história. Mas o plano de fuga dá errado. Depois de um período em coma, a protagonista acorda numa clínica para portadores de transtornos mentais. Veronika sofre um dano irreversível. Ela morrerá em pouco tempo. Nesse período de internação, irá descobrir que a felicidade pode estar em coisas simples e onde menos se espera.
O longa, dirigido por Emily Young, tem como elenco também Melissa Leo, indicada ao Oscar de melhor atriz este ano por Rio Congelado. David Thewlis, que faz o professor Lupin na cinessérie Harry Potter e o jovem Jonathan Tucker, como o rapaz depressivo e que irá despertar o interesse de Veronika.
Espero que gostem!
Minha maior vontade de assistir resumi-se em uma coisa: É uma adaptação do livro do Paulo Coelho. Na verdade, um best-seller. Outro ponto a favor é que eu gosto da atriz principal, a Sarah Michelle Gellar.
A pobre Veronika está a sofrer. É verdade que esta jovem, aos 28 anos de idade, leva uma vida aparentemente invejável, com um bom apartamento em Nova York, onde ganha a vida num emprego para além de satisfatório. Dona de uma beleza admirável. Mas essas coisas não bastam quando o íntimo é feito de vácuo. No filme, a atriz desencontra-se com a felicidade propriamente dita: as posses não lhe preenchem, seu rosto bonito e atraente expõe antes melancolia que realizações. E ela julga as pessoas em seu entorno frias e vazias.
Nesse mundo vazio, Veronika só vê uma opção : suicidar-se. Eis a trama da história. Mas o plano de fuga dá errado. Depois de um período em coma, a protagonista acorda numa clínica para portadores de transtornos mentais. Veronika sofre um dano irreversível. Ela morrerá em pouco tempo. Nesse período de internação, irá descobrir que a felicidade pode estar em coisas simples e onde menos se espera.
O longa, dirigido por Emily Young, tem como elenco também Melissa Leo, indicada ao Oscar de melhor atriz este ano por Rio Congelado. David Thewlis, que faz o professor Lupin na cinessérie Harry Potter e o jovem Jonathan Tucker, como o rapaz depressivo e que irá despertar o interesse de Veronika.
Espero que gostem!
Metamorfose Ambulante
Raul continua vivo!! E suas músicas e a conquista de legião de fãs vão levar seus seguidores para a vigésima passeata em sua homenagem que acontecerá aqui em São Paulo. Sem demagogia, Raul continua com um número grande de fãs. Segundo Silvio Passos (Fundador do Fã Clube Raul Rock Club) a Passeata deve contar com cerca de 20 mil pessoas, incluindo fãs do Brasil e Exterior, além do Santa Cruz (banda Detonautas) e a filha do homenageado, Kika Seixas.
Conversei uma média de oito minutos com Silvio Passos. Perguntei quais os lugares que o Raul mais gostava de ir. Ele prontamente informou que o Seixas não tinha lugares fixos, mas lembra que ele ia muito no Bar Brahma e no Bixiga. " Raul Seixas adorava variar, não tinha pontos fixos", salientou.
Eu confesso não ser uma fã que (ainda) respira Raul, mas não posso negar que ele foi e ainda continua sendo um ícone. Suas músicas ficarão para sempre na memória de muita gente que sabia traduzir suas letras. Conheci o Raul através do meu pai, que colocava uma fita k-7 no carro e saiamos ouvindo e ele cantava e explicava as letras de algumas músicas. Lembro da "Metamorfose Ambulante". Eu tinha uns 6, 7 anos e não entendia essa parte: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre o mundo".Só quando soube o que era "metamorfose" e "opinião formada sobre o mundo" foi que entendi e concordei com a frase.
Descobri também que Raul é romântico. Mais ainda, descobri que ele é um canceriano. E pra ser mais "íntimo" faz aniversário no mesmo dia que eu. E a admiração continua. Estive mais perto da persona Raul quando li a biografia do Paulo Coelho, escrita por Fernando Morais. Lembro de uma parte do livro onde se faz uma comparação entre Raul Seixas e Paulo Coelho. "Enquanto o primeiro andava sempre de cabelos aparados, paletó, gravata e pasta de executivo na mão (ele era produtor musical), o outro usava calças saint-tropez, com o cinto abaixo dos quadris, cabelo despenteado e sandálias franciscanas".
Raul agradece Paulo e Paulo agradece Raul. O escritor escreveu as letras que fizeram sucesso na carreira do cantor. Coelho deu muita força para Seixas reconhecer o seu
próprio talento. Já Raul ajudou Paulo a lidar com o público , com o popular, com as pessoas. Tanto que hoje ele é admirado por uma grande e boa parte do mundo e isso, acredito, tem-se o "dedo" da metamorfose ambulante.
Ainda existe um elo entre cantor - escritor e que nunca será quebrado. Silvio Passos informou que o diretor de cinema, Walter Carvalho, está produzindo um documentário a vida do Raul Seixas. Na ocasião, foi pedido para o Paulo Coelho uma entrevista. Só que as conversas com o escritor não duram mais que 45 minutos. Mas o cineasta teve a sorte de
passar duas horas e meia com Coelho. Agora é esperar para o lançamento, previsto para 2010.
Só pra lembrar:
XXº PASSEATA-HOMENAGEM À Raul Seixas"...Ah!Mas não Se importe não,no final bandido casa com mocinho"
21 de Agosto (SEXTA)
16 horas- CONCENTRAÇÂO
Em frente ao Teatro Municipal (Pç Ramos)
18 horas- Saída da PASSEATA
(Praça Ramos de Azevedo,Viaduto do chá,R.Libero Badaró,largo São do Francisco,R. Benjamim Connstant,Praça da Sé)
19 horas- Concentração com SOM na praça da Sé
22 horas-ENCERRAMENTO
Iniciativa e apoio: Luar Rock Clube/Itaquera-Panela do Diabo/Penha-Coisas do Coração/Guarulhos-Raul Rock Clube/Terra-Toca mais uma de Raul/Caieiras-GAIA-O Coletivo Libetário/SP-ASSESA-Coletivo Humanidade-Seção de Artes-SINDVÁRIOS-SP-FOSP/COBACAT/AIT
Conversei uma média de oito minutos com Silvio Passos. Perguntei quais os lugares que o Raul mais gostava de ir. Ele prontamente informou que o Seixas não tinha lugares fixos, mas lembra que ele ia muito no Bar Brahma e no Bixiga. " Raul Seixas adorava variar, não tinha pontos fixos", salientou.
Eu confesso não ser uma fã que (ainda) respira Raul, mas não posso negar que ele foi e ainda continua sendo um ícone. Suas músicas ficarão para sempre na memória de muita gente que sabia traduzir suas letras. Conheci o Raul através do meu pai, que colocava uma fita k-7 no carro e saiamos ouvindo e ele cantava e explicava as letras de algumas músicas. Lembro da "Metamorfose Ambulante". Eu tinha uns 6, 7 anos e não entendia essa parte: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre o mundo".Só quando soube o que era "metamorfose" e "opinião formada sobre o mundo" foi que entendi e concordei com a frase.
Descobri também que Raul é romântico. Mais ainda, descobri que ele é um canceriano. E pra ser mais "íntimo" faz aniversário no mesmo dia que eu. E a admiração continua. Estive mais perto da persona Raul quando li a biografia do Paulo Coelho, escrita por Fernando Morais. Lembro de uma parte do livro onde se faz uma comparação entre Raul Seixas e Paulo Coelho. "Enquanto o primeiro andava sempre de cabelos aparados, paletó, gravata e pasta de executivo na mão (ele era produtor musical), o outro usava calças saint-tropez, com o cinto abaixo dos quadris, cabelo despenteado e sandálias franciscanas".
Raul agradece Paulo e Paulo agradece Raul. O escritor escreveu as letras que fizeram sucesso na carreira do cantor. Coelho deu muita força para Seixas reconhecer o seu
próprio talento. Já Raul ajudou Paulo a lidar com o público , com o popular, com as pessoas. Tanto que hoje ele é admirado por uma grande e boa parte do mundo e isso, acredito, tem-se o "dedo" da metamorfose ambulante.
Ainda existe um elo entre cantor - escritor e que nunca será quebrado. Silvio Passos informou que o diretor de cinema, Walter Carvalho, está produzindo um documentário a vida do Raul Seixas. Na ocasião, foi pedido para o Paulo Coelho uma entrevista. Só que as conversas com o escritor não duram mais que 45 minutos. Mas o cineasta teve a sorte de
passar duas horas e meia com Coelho. Agora é esperar para o lançamento, previsto para 2010.
Só pra lembrar:
XXº PASSEATA-HOMENAGEM À Raul Seixas"...Ah!Mas não Se importe não,no final bandido casa com mocinho"
21 de Agosto (SEXTA)
16 horas- CONCENTRAÇÂO
Em frente ao Teatro Municipal (Pç Ramos)
18 horas- Saída da PASSEATA
(Praça Ramos de Azevedo,Viaduto do chá,R.Libero Badaró,largo São do Francisco,R. Benjamim Connstant,Praça da Sé)
19 horas- Concentração com SOM na praça da Sé
22 horas-ENCERRAMENTO
Iniciativa e apoio: Luar Rock Clube/Itaquera-Panela do Diabo/Penha-Coisas do Coração/Guarulhos-Raul Rock Clube/Terra-Toca mais uma de Raul/Caieiras-GAIA-O Coletivo Libetário/SP-ASSESA-Coletivo Humanidade-Seção de Artes-SINDVÁRIOS-SP-FOSP/COBACAT/AIT
20 de ago. de 2009
Uma questão de conhecimento

É sempre bom termos um espaço para falar aquilo que a gente deseja, seja formal ou informalmente, seja de forma sutil ou mais drástica, seja como você deseja. Mas, que seja verdadeiro.
Que esteja ao alcance daquilo que você anseia ou o que você realizou. Estou disposta a explorar tudo o que desejo, o que eu gosto, o que eu busco neste espaço.
Quando exploramos esse mundo cibernético da melhor forma, seja por meio de texto ou imagem, só temos resultados positivos. Ressaltando os jornalistas, que juraram falar sempre a verdade.
Quando exploramos esse mundo cibernético da melhor forma, seja por meio de texto ou imagem, só temos resultados positivos. Ressaltando os jornalistas, que juraram falar sempre a verdade.
Mas às vezes esse detalhe tão importante é esquecido e ai recai para uma decepção.
Gostaria de me apresentar com algumas características fortes. Canceriana, jornalista, guerreira, capaz de deixar seu "porto seguro" e ir em busca dos seus sonhos. Simples, comunicativa e que sonha em ser muito feliz profissionalmente e pessoalmente.Mayra Salsa Galdino da Silva, 25 anos. Pernambucana residente em São Paulo.Busca os acertos nos erros. Altruísta. Ousadia me chamar assim? acho que não!!!!
Busco lutar pelos meus sonhos, mas há momentos em que achamos que "a terra parou", que nada acontece de interessante para nós mesmos. Mas como Paulo Coelho mesmo disse " é claro que nem sempre as coisas acontecem como queríamos que acontecessem. Existem momentos em que sentimos que estamos buscando algo que não está reservado para nós, dando murros em portas que não se abrem, esperando milagres que não se manifestam"
Isso é fato. Mas é onde não devemos nos esmorecer. E no final ele completa: "Relaxe, portanto. E preste atenção!"
Então, prestemos atenção a tudo que nos cerca e não nos entreguemos para aquilo que nos esmorece! Vamos seguir os nossos desejos, assim como estou seguindo essa vontade que já estava guardada dentro de mim de escrever meu próprio blog.
Espero que gostem!
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